quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Introdução

Este blog consiste num espaço de discussão sobre o que é, e como fazer geografia, sendo reservado em principio para postagens e discussões relacionadas à disciplina (Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente) do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Londrina. Aqui estão todas as atividades realizadas no decorrer do ano nessa disciplina. Vale a pena conferir também (www.ensinodegeografia.blogspot.com), pois encontrarão boas sugestões e orientações para suas pesquisas relacionadas ao Ensino de Geografia!

Avaliação de Instrumento de Ensino

Geoprocessamanto de Ferdinado Lisboa Andrade (www.geograficidade.blogspot.com)

O Geoprocessamento foi abordado de uma maneira muito fácil para o entendimento dos alunos do ensino fundamnetal e medio, utilizando uma boa Bibliografia para quem se interessar em maiores informações sobre o Geoprocessamento. Vale apena ver!

Rádio no ensino de Geografia de Alan Alves Alievi (www.geoensino.blogspot.com)

O trabalho apresenta um relato histórico detalhado do rádio revelando a pouca importância do mesmo no ensino, principalmente no ensino de Geografia. Sendo um meio de comunicação que atinge fácilmente as massas, o trabalho revela a importância do rádio no ensino de paises subdesenvolvidos. O trabalho apresenta uma boa sugestão de como trabalhar o rádio no ensino de Geografia. Confira!

PLANO DE AULA

Introdução

Aula planejada a ser ministrada na Sexta série, do Ensino Fundamental abordará o tema, Agropecuária.

Objetivos

Capacitar o aluno ao entendimento do papel da agropecuária brasileira.

Desenvolvimento

Os conteúdos a serem abordados serão, os diversos desdobramentos da agropecuária brasileira.
O conteúdo será ministrado através de uma aula expositiva de 30 minutos, com matéria passada no quadro negro e discussões pertinentes ao assunto.
Após isso serão feitos atividades para a melhor fixação do assunto.

Recursos

Livro didático;
Giz;
Lousa.

Avaliação

Após o término da aula expositiva os alunos farão as atividades propostas no Livro Didático, assim como atualizar através de pesquisa na internet e/ou Biblioteca os dados representativos da agropecuária brasileira apresentados no mesmo, sendo que o resultado dessa pesquisa será entregue na aula seguinte.

Bibliografia

BOLIGIAN, Levon. et al. Geografia: espaço e vivência 6a série. 2.ed. São Paulo: Atual, 2005.

INSTRUMENTO DE ENSINO

Mesa Redonda

A Mesa Redonda consiste na apresentação de idéias e pontos de vistas fundamentados sobre um tema especifico seguido de sessão de perguntas e debates, preparada e conduzida por um coordenador que tem por função orientar a discussão com o intuito de não desvia-la do tema principal. Cada mesa deverá ser composta por no mínimo, dois e no Maximo seis profissionais especialistas do assunto a ser debatido, sendo que o número de participantes é decidido pela comissão organizadora devendo ter uma duração media de 2 horas e meia, sendo o tempo dividido por igual entre os que compõem a mesa.

Processo

1. Participantes:
Os integrantes da Mesa Redonda sustentarão diferentes opiniões sobre o tema em debate. Os participantes deverão conhecer o assunto em profundidade, além de possuírem habilidades para apresentar e defender a sua posição com argumentos.Os participantes deverão estar posicionados em um cenário onde possam ser vistos pelo público. O mediador ficará no centro, atrás de uma mesa ampla e os outros participantes ficarão a sua direita e a sua esquerda.

2. Preparação: Escolha do tema ou questão.Seleção dos especialistas que irão participar da mesa redonda.Reunião prévia com os participantes com o objetivo de estabelecer a ordem da exposição, o tempo, temas e subtemas a serem considerados.Definição do ambiente físico, dos equipamentos e dos horários.

3. Desenvolvimento O mediador abrirá a mesa redonda com algumas considerações iniciais: o tema, os procedimentos, a apresentação e os agradecimentos aos participantes, e comunica ao público que as perguntas poderão ser feitas ao final da mesa redonda.O mediador oferece a fala ao primeiro participante. Cada participante poderá falar durante três minutos aproximadamente.Em seguida o mediador cederá a palavra aos outros participantes da mesa redonda de forma sucessiva e de maneira a fazer alternar os pontos de vista opostos ou divergentes. Se um participante exceder o seu tempo, cabe ao mediador alertá-lo do fato.Com o objetivo que cada participante possa clarear, ampliar a exposição de seus argumentos e rebater as críticas, o mediador convida os participantes a falar novamente por dois minutos.Minutos antes de terminar o prazo previsto o mediador dá por terminada a Mesa Redonda, fazendo um resumo final e expõem as conclusões, sintetizando os pontos de coincidência e de divergência dentre os diferentes enfoques do mesmo tema.O mediador convida o público a fazer as perguntas aos participantes da mesa. Estas perguntas têm apenas caráter ilustrativo e não estabelecerão debate entre o público e a mesa.

5. Recomendações: O mediador deverá ser imparcial e objetivo em suas intervenções, resumos e conclusões. Deverá ter agilidade mental e capacidade de síntese, e deverá ser muito prudente com o tempo de sua participação, pois o importante na mesa redonda é conhecer as idéias dos participantes.O mediador deverá coordenar com sabedoria posições divergentes entre os participantes da mesa, ou mesmo de alguma pessoa presente no público.

6. Proposta para o ensino de Geografia

Dividir a classe em grupos que irão compor a mesa redonda, sendo que cada participante deverá reunir as informações levantadas, individualmente, sobre as concepções de pesquisa, previamente informada pelo professor. Após isso teremos a apresentação da mesa redonda pelos alunos.
Ao professor caberá a avaliação do poder de persuasão dos alunos, assim como o entendimento do tema debatido, capacidade de dialogo e debate no decorrer da suposta mesa redonda.

Referencias:

BERTHOLINE, Edward Vavá. Proposta de mesa redonda. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2007.
RIBEIRO, Leda. Para organizar eventos com humanos. Disponivel em:. Acesso em: 10 set. 2007.

Análise de livros didáticos

Livro trabalhado no dia 21/03/2007

CASTELLAR, Sonia; MAESTRO, Valter. Geografia. São Paulo: Quinteto, 2001.

Castellar e Maestro apresentam uma visão geográfica ligada à área cartográfica, onde notamos pequenos traços de humanismo. O objetivo do livro é organizar os conteúdos por temas, destacando os conceitos que julgam importantes na construção do conhecimento cientifico, contemplando diferentes concepções teóricas.
Ao usar a cartografia com traços humanistas como recurso no ensino de Geografia Castellar e Maestro tentam dar mais clareza no ensino de Geografia deixando de lado aquela Geografia que se limitava apenas a decorar nomes.

Livro trabalhado no dia 28/03/2007

BELTRAME, Zoraide Victorello. Geografia Ativa: o espaço mundial. São Paulo: Ática, 1998.

O livro de Beltrame é dividido em duas partes, sendo que a prieira arte discute o mundo em que vivemos e a segunda parte discute os paises do sul.O conteúdo na primeira parte do livro trabalha com o tema, “Planeta Terra” e como o homem se apropria dela. Sendo dividido em dois capítulos onde é tratado, primeiramente, de maneira geral, como surgiu a vida na Terra e a apropriação do homem, do espaço terrestre.No segundo, aborda questões que se referem as transformações que ocorreram no mundo, trabalhando a questão da industrialização, os conflitos mundiais, no âmbito geopolítico.Por sua vez, a segunda parte do livro se divide em três capítulos, sendo abordado pontos relacionados aos países situados ao Sul do globo terrestre.Contudo, compreende ser um livro bem completo para quem vai trabalhar a tese da formação, interação, diversidade, população e desenvolvimento dos países situados ao Sul do globo.
A autora propõe uma análise dos países que fazem parte do Sul do globo, mostrando um conjunto de fatores que interferem diretamente no âmbito social, cultural, econômico e político.O aluno, tomando esse livro como base, terá uma base critica acerca do diz respeito ao conteúdo abordado e dito anteriormente.

Estágio de Observação

Introdução


O Colégio Estadual José de Anchieta, localiza-se na rua Riachuelo nº 89, próximo a uma das principais avenidas de Londrina-PR, a higienopolis. Possui uma estrutura fisica aparentemente boa, quando comparada com a grande maioria das escolas públicas brasileiras, porém as salas de aula são pequenas para a quantidade de alunos (média de 30 a 40 alunos por sala).


Observação das Aulas


O professor Rubens, foi o docente através do qual realizamos o estágio de observação. Graduado em Geografia pela UFPR, (há cerca de 25 anos), diz que gosta de trabalhar com crianças (Ensino Fundamental), apesar de preferir ministrar aulas para o ensino médio. Quanto ao observado, verificou-se a falta de autoridade do professor perante os alunos, mantendo uma relação professor-aluno que acabava por tumultuar a aula, dando a mesma um caráter de “festa”.
As dez aulas foram observadas em salas de aula, com alunos da 5º séries (5ºA, 5ºB, 5ºC e 5ºD). Os temas abordados no decorrer das dez aulas foram: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas, Cartografia e a Transformação do Espaço. Em 9 aulas o professor passou atividades aos alunos, usando questões presentes no material didático, CASTELAR, Sonia e MAESTRO, Valter. “Geografia 5º séries”, 2º ed. São Paulo: Quinteto. Editorial, 2002, e uma aula foi expositiva, na qual abordava as transformações do espaço. Nessa aula foi usado o quadro negro, sendo a única aula em que houve a efetiva participação dos alunos.
Com a exceção da aula que foi abordado as trasformações do espaço, as outras aulas não tiveram um bom desempenho por parte dos alunos, devido a exaltação dos mesmos. No geral todas a salas apresentaram um mau comportamento.


Conclusão


Quando se dicute o ensino no Brasil, as noticias sempre são ruins, as evidências se tornam fato, quando na prática, na observação, verificamos o que os dados já apontavam; baixa qualidade do ensino, a falta de qualificação dos professores, falta de infra-estrutura, salários baixos e por último a falta de interesses que se instala nos próprios alunos. Com essas caracteristicas não se pode esperar outra coisa, a situação é desanimadora, e se reflete em toda sociedade, inclusive nos futuros professores.
Poderiamos apontar causas, e posteriormente soluções, mas o que sempre se verifica no Brasil é um reflexo da sua própria história, já que não houve e não há políticas públicas consistentes na área de educação. Os interesses atendidos são sempre os das grandes empresas e dos grandes bancos internacionais.
A de se rever, as verdadeiras necessidades da sociedade brasileira, e não se ater apenas as necessidades do grande capital. E por fim tentarmos apartir disso nos tornarmos melhores como seres humanos e para isso um dos caminhos é o investimento em educação (moral, ética e cidadania).

Plano de Aula

NOMES Eliseu Santos da Silva
Fabio Arruda Xavier
Ferdinando Lisbôa Andrade
Thiago de Alencar Izabel

Titulo da aula: Comunicação por mapas

Introdução

A proposta desse trabalho, é confecção de um plano de aula para alunos da 5ª serie do ensino fundamental. Pela discussão do grupo e evidentemente pelo tema escolhido, esse represnta um plano que equivale a cinco aulas de 50 minutos cada, com os seguintes topicos a serem discutidos:
Alinguagem Cartografica, na qual, se fara uma introdução acerca da importancia dos mapas para aprendizagem e concepções do espaço geografico e ainda explicações teoricas sobre plantas, maquetes e mapas. Tudo isso seria explicado em uma aula de 50 minutos.
Na segunda seria realizado uma atividade no qual os alunos confeccionariam uma planta da sala de aula. Essas atividades seriam realizadas em duas aulas de 50 minutos cada.
A questão de orientação no espaço geograficos, pontos cardeais e da importância da escala na representação cartgrafica,em aula de 50 minutos.
E por ultimo, na quinta aula, a aplicação de uma avaliação teorica.

Objetivos

Levar o aluno a compreensão ao realizar a leitura de um mapa, assim como de uma planta e de uma maquete no que se refere principalmente a questão de escala e de localização e tambem apender a traduzir as informações contidas nessas representações, tais como a legenda, identificaçõa de rios, relevos, cidades, areas rurais, dentre outros. No geral objetiva-se queo aluno saiba se orientar tanto com um mapa na mão, como sem ele , através da orientação pelos pontos cardeais.

Desnvolvimento

A aula a ser exposta contempla o seguinte tema: Comunicação por mapas, e nela será abordada os seguintes assuntos:
Primeira aula - A linguagem Cartográfica, e noções teóricas sobre plantas, mapas e maquetes, cujo o intuito é levar o aluno a criar noções preliminares sobre representação cartográfica assim como noções para as atividades que serão realizadas nas outras aulas. O uso do material didático Trilhas da geografia – A geografia no dia-a-dia: 5º série de Eustáqui de Sene e João Carlos Moreira será usada como subsidio teórico> A explicação da linguagem cartografica será teórica, escrevendo pontos importantes no quadro negro, e com a visualização e leitura do material didático citado acima.
Na segunda aula, os alunos representarão a sala de aula através da confecção de uma maquete, com o uso dos seguintes materiais: caixas de papelão, caixas de fósforo, barbante, tesoura, cola. A maquete como representação do espaço real, tem importância na identificação e principalmente na visualização numa escala relacionada a proporção do espaço geográfico. Feito a maquete, será pedido que construam uma planta da sala de aula, baseando-se na própria maquete feita.
Essas atividades serão realizadas em grupo, na própria sala de aula com a orientação do professor, coma duração de duas aulas de 50 minutos cada. Os 20 minutos da primeira aula seriam para explicações, com o intuito de levao o aluno a entender e se orientar na construção tanto da maquete como da planta. Feito isso e feito os trabalhos, a quarta aula desse plano de aula é para explanação baseando-se nos próprios trabalhos feitos (maquete e planta), pelo qual se explicaria a importância das escalas na representação e orientação do espaço geográfico, sendo esclarecidos que “para mostrar bairros, ruas e avenidas são necessarias plantas” (MOREIRA e SENE, 2002), uma vez que os mapas, como por exemplo, o mapa-múndi, as cidades aparecm como pequenos pontos e por fim desenhando uma rosa dos ventos no quadro, explica-se-a, noções de pontos cardeais.

Materiais a serem utilizados

Livros didáicos;
Mapas, Globo Terrestre;
Para as atividade prática: caixas de papelão, caixas de fósforo, barbante, tesoura, cola, etc.

Avaliação

A avaliação consta no comportamento da sala, das atividades em grupo (maquete e planta) e da aplicação na quinta aula de 4 perguntas, cujo objetivo é avaliar o que o aluno conseguiu captar das aulas. As perguntas dissertaticas serão entregues ao professor e elas estão descritas abaixo:
1. Com base nas atividades anteriores, responda com suas palavras qual é a diferença entre planta e maquete?
2. Por que em um mapa-múndi ou um mapa do Brasil as cidades viram pontinhos?
3.Por que é necessário indicar a direção norte nas plantas ou mapas?
4. Um de seus colegas esta a leste em relação a você. Em qual posição ele estará em relação a outro colega que está ao seu norte?

Referência

SENE, Eustaquio de e MOREIRA, João Carlos. Trilhas de geografia – A geografia no dia-a-dia:5º série. São Paulo: Scipione, 2002

SIMIELLI, Maria Elena. Primeiros mapas. 2º ed. São Paulo: Ática,1993

Fichamentos

PONTUSCHKA, N. N. A formação pedagógica do professor de geografia e as praticas interdisciplinares. São Paulo, 1994.

Fichamento.

O texto relata de uma forma bem detalhada as transformações e embates ocorridos na geografia tanto escolar como acadêmica no Brasil, abordando dentre outras coisas a dualidade do ensino/pesquisa.
Ao relatar historicamente os acontecimentos e percalços sofridos pela geografia brasileira e européia (mais especificamente a francesa e alemã), o autor desperta o desejo de uma analise e discussão mais profunda sobre o ensino de geografia.
Inicialmente ele relata a importância da influencia européia com destaque a francesa, para o desenvolvimento da ciência geográfica. Com ênfase na descrição, essa geografia chamada de tradicional, representava no ensino e portanto para o aluno a necessidade apenas de ter boa memória, pois essa se restringia apenas na enumeração de nomes de rios, montanhas, etc.
A partir de 1930, há no Brasil das duas principais faculdades de filosofia, do IBGE e da AGB. Com isso os geógrafos da USP e da AGB, dão inicio a grande “carga” de embate, sobre a questão do ensino e pesquisa em geografia. Influenciado pela geografia francesa, a geografia brasileira da ênfase aos estudos regionais, considerados a expressão mais fiel da paisagem geográfica. Paralelo a isso, via se na Alemanha o desenvolvimento de uma chamada geografia determinista, sob a influencia do teórico Ratzel. Esse determinismo geográfico para fundamentar a expansão alemã, isto é, a conquista de novos territórios.
Mergulhados em uma rivalidade com os alemães, os franceses lançaram-se numa discussão sobre o espaço geográfico, visando deslegitimar a reflexão geográfica alemã e fundamentar o expansionismo francês, cabendo a fundação da escola francesa de geografia a Vidal de La Blache.
No Brasil, a partir da década de 60, a geografia tradicional começou a sofrer muitas criticas, devido a sua capacidade de apreender a complexidade do mundo capitalista, surge então a geografia “teórico-quantitativa” e dialética, sendo que a ultima encontra mais espaço entre os geógrafos. A partir da década de 70, com os debates acirrados em decorrência da busca de novos paradigmas teóricos para a produção de geografia, a escola publica enfrenta uma grande perda, pois as disciplinas de geografia e de historia foram tiradas do currículo da 5a e 6a series com a inclusão da disciplina de Estudos Sociais. Esse fato estabelecera, emergido em uma serie de acontecimentos que compartilham para a degradação do ensino publico brasileiro, tais como salários baixos, incapacidade na formação de professores, etc.
Entretanto em uma serie de debates e produções geográficas sobre o ensino, percebeu-se a necessidade de uma discussão mais madura sobre as propostas curriculares, introduzindo novamente nos currículos de 5a e 6a series o ensino de geografia e também o e historia.
Com o intenso debate ocorrido em cima do ensino e da pesquisa em geografia, percebemos a necessidade da continuidade do mesmo, sendo de grande necessidade para o amadurecimento da geografia tanto em termos acadêmicos, como escolares.

FONTES, R. M. P do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.

Fichamento

A Geografia na Escola

A geografia mantém relações com o sistema escolar bem mais profundas do que se possa imaginar.
Antes de se instituir o ensino publico, as escolas estavam mais ligadas as elites e as instituições religiosas. Foi somente no séc. XIX que se passou a ter o ensino publico, sendo de inicio uma exigência da classe burguesa, que via no ensino publico uma forma de transmitir e perpetuar seus ideais.
Querendo proteger seus “negócios”, num primeiro momento a burguesia proporcionava as condições para o fortalecimento do estada nação, trazendo a geografia para as escolas por interesses geopolíticos.
Nesse momento a geografia física incumbida de descrever os lugares, fazendo verdadeiras enciclopédias. Os próprios geógrafos proclamavam a geografia como ciência de síntese.
Esse modelo de geografia ensinado hoje nas escolas apesar de aprofundar alterações históricas, econômicas, políticas e sociais, é a reprodução da geografia ensinada a quase dois séculos atrás.
A geografia certamente já existia antes de ser institucionalizada como ensino escolar e universitário, mas foi somente no século XIX, na Alemanha que ela foi de fato sistematizada.
A geografia é primeiramente ensinada na Alemanha por Kant, mas somente co Alexander Von Humboldt e Karl Ritter que essa disciplina ganha mis exposição.
Essa disciplina nasce na Alemanha comprometida com o estado nação, assim como com o capitalismo, dando embasamento teórico para seu crescimento, sem grandes contraposições.
Observamos assim a existencia de duas geografias: Uma dos estados, das grandes empresas capitalistas. A segunda a geografia praticada pelos professores e pesquisadores universitários.
A geografia encontra um espaço muito “fértil” na Alemanha para seu crescimento e institucionalização, pois após unificada, a mesma deseja se expandir e alcançar seus objetivos imperialistas.
Após a derrota da França pela Alemanha em 1870, basicamente todas as causas da vitória da Alemanha são atribuídas ao ensino alemão que era considerado bem mais qualificado que o francês. Assim a França, “copia” o modelo alemão de ensino, dando a sua geografia grande expressão mundial.

Proposta de aula.

Primeiramente eu passaria o texto para todos e na aula seguinte faria uma pequena atividade em cima do texto valendo nota, para estimula-los a ler.
Após essa aula certamente eu exporia em esquemas explicativos no quadro a trajetória do ensino de um modo geral, explicando tudo de acordo com seu contexto histórico e relacionaria com a trajetória do ensino da geografia, relacionado certamente também com seu contexto histórico, assim como político econômico e social.
Por fim falaria sobre as condições da geografia e do seu ensino na atualidade.


Proposta que não se enquadra para dar aula sobre o texto: A geografia na Escola

O texto anterior passa uma explicação historica do ensino de geografia nas escolas. Sendo ele um texto totalmente explicativo e teorico. A proposta que não se enquadra para dar uma aula sobre esse assnto é a (Capacidade de OBSERVAR) pelo motivo dessa proposta ser para um assunto mais pratico e empirico, dando mais atenção a descrição do observado

Portfólio

PORTFÓLIO

Porta-folhas, ou álbum usado geralmente por artistas para guardar seus esboços, ensaios e trabalhos mais significativos,
GARDNER define que a utilidade do portfólio paro o aluno, consite como um local para colecionar todos os passos percorridos por esse ao longo da trajetória de sua aprendizagem, já para o professor, o portfólio tem sido utilizado como um excelente instrumento de avaliação. Quando bem planejado, permite ao professor visualizar o percurso do aluno e ajustar suas intervenções; possibilita avaliar o produto e acompanhar o processo de aprendizagem. Com a chegada da Internet à escola, surgiu a versão eletrônica do portfolio: o webfolio. Ou seja, no lugar da publicação em papel, páginas publicadas na Web. Uma das maneiras mais simples de fazer essa publicação na Web é através de blogs.


REFERÊNCIA


MOULIN, Nelly. Utilização do Portfolio na Avaliação do Ensino a Distância. Disponível em:
http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=4abed&infoid=112&sid=122&tpl=printerview

BERTOCCHI, Sônia. Webfolio: o portfolio da era digital. Disponível em:
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=53

Conclusão

O uso de tecnologias se faz cada vez mais imprescindível no ensino, não sendo diferente no Ensino de Geografia, já que é uma área do conhecimento que atualmente se utiliza muito das tecnologias existentes e disponíveis para utilização no mercado. O uso do blog como Portfólio na disciplina Ensino de Geografia e Estágio de Vivência proporcionou maior disciplina e responsabilidades com os afazeres da disciplina, pois foi um meio a mais no contato aluno-professor. Fica aqui uma critica aos profissionais da área de ensino que se mantêm avessos a tecnologias e avanços nessa dura tarefa, mas gratificante, pois como aqui visto o uso de tecnologia não substitui e sim soma aos já tradicionais métodos de ensino.